sexta-feira, 14 de maio de 2010

PROJETO VALORES MORAIS - A ORIGEM DA FAMILIA

Quando o primeiro símio obedecendo a marcha evolutiva, desceu das árvores e equilibrou-se sobre as duas pernas para dar início a espécie humana, ele não estava só, mas acompanhado de sua família.


A família é portanto, uma instituição, cuja origem remonta aos ancestrais da espécie humana e está ligado muito mais aos seus instintos do que a sua inteligência. Tanto que a organização familiar não é exclusiva do homem, vamos encontrá-la também em outras espécies animais, quer entre os vertebrados como entre os invertebrados.

Assim como na espécie humana, encontram-se distintas formas de organização familiar entre os animais. Há famílias nas quais, após o acasalamento a prole fica aos cuidados de um dos genitores, geralmente a fêmea, mas também poderá ser o macho quem se encarregará dos cuidados com os descendentes como em certas espécies de peixes.

Esta breve referência sobre comportamento familiar de certos animais tem o propósito de enfatizar chamar universal dos agrupamentos familiares e chamar a atenção para sua onipresença, não só ao longo da evolução da espécie humana, mas na de outros seres do reino animal.

A origem da palavra família é o vocábulo famulus (latim) que significa servo ou escravo, e está a indicar a natureza possessiva das relações familiares entre os povos primitivos onde a mulher devia obedecer ao seu marido como se seu amo e senhor fosse, e os filhos pertenciam a seus pais a quem deviam suas vidas e consequentemente esses se julgavam com o direito absoluto sobre elas. A noção de posse e de poder está, portanto intrinsecamente, vinculada a evolução do grupo familiar.

Deixando de lado as teorias antropológicas que tratam da origem da família, em razão das diversidades é importante mencionar uma das conclusões comum é a maior parte delas
: O Vértice Evolutivo – a família, tal qual os seres que a compõem necessitam passar por etapas sucessivas no curso de seu desenvolvimento.

Originalmente as famílias se organizavam sob a forma matriarcal. O matriarcado seria uma decorrência natural da vida nômade dos povos primitivos, pois enquanto os homens desconhecendo ainda as técnicas próprias ao cultivo da terra tinham que sair a procura de alimento, enquanto as mulheres ficavam nos agrupamentos com os filhos, que cresciam praticamente sob a influência exclusiva das mães a quem cabia ainda fornecer um mínimo d estabilidade social a estes núcleos familiares incipientes. Assim é que em certas sociedades matriarcais as mulheres tinham o direito de propriedade e certas prerrogativas políticas, como entre os iroqueses canadenses (índios) entre eles as mulheres possuíam as letras cultiváveis e as habitações, podendo vetar a eleição de um chefe embora não pudessem ocupar um cargo no conselho supremo.

Como desenvolvimento da agricultura e o conseqüente advento do sedentarismo as famílias passaram progressivamente da estrutura a patriarcal que além de identificar o indivíduo pela origem paterna da ainda ao homem o direito prioritário sobre o filo e um poder sobre a pessoa de sua esposa.

Atualmente, na sociedade moderna, a estrutura familiar tende para a paternal ou igualitária, onde a autoridade pode ser mais equilibrada entre os cônjuges assim como a responsabilidade pela manutenção dólar se distribui entre os dois.